O amor não é um conceito simples. Compreendido como afeto e como virtude, o amor, tal como o conhecemos no Ocidente, começa sua história na Grécia como Eros Páthos Ágape e Filia: desejo, paixão, partilha, amizade.
A idade média será essencial na origem histórica do amor que nos séculos 18 e 19 será chamado de romântico. Muitos criticaram esse amor romântico como sendo uma idealização de um afeto que foi pensado pelos medievais como doença da alma.
Seria o amor ético? Sendo ele desejo, ele respeita limites morais? Como vincular amor a uma instituição como casamento? As ambivalências do amor cabem num apartamento de quarto e sala pagos em 100 anos? Seria um equívoco associar amor a felicidade? Provavelmente sim. Afinal, se o amor é uma doença da alma, se ele é uma idealização, haverá cura pro amor? O amor acabará entre humanos?
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Amor, Desejo e Morte - Por Luiz Felipe Pondé
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