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O Prometeu de Ésquilo e a dialética do fogo, maior metáfora da técnica. A Fedra, de Sêneca e a violência da paixão e da natureza versus a busca da justa medida estoica .Goethe, do amor romântico como impossibilidade em Werther as afinidades eletivas como a química sutil desse mesmo amor. Seguindo com o grande movimento romântico , em Emily Bronte no Morro dos Ventos Uivantes vemos o amor como maldição mesmo depois da morte, e no Doutor Frankenstein de Mary Shelley encaramos o medo do futuro e da técnica, um retorno ao Prometeu Antigo.
Já na grande literatura russa do 19, passaremos pelo niilismo de Ivan Turgueniev em Pais e Filhos , e por seu homem supérfluo no Diário de um Homem Supérfluo, pela dança macabra dos medíocres no conto O Capote e pelo romance Almas Mortas de Gógol, finalizando com o teatro de Anton Tchekov e sua anatomia da morte da vida russa pré burguesa em Jardim das Cerejeiras e do envelhecimento como Apodrecimento em Tio Vânia. Por fim, a literatura norte-americana do século 20: o niilismo adolescente do Apanhador no Campo de Centeio de JD Salinger e o retorno à tragédia de Philip Roth na Marca Humana e em Nêmesis.
Como Ler os Clássicos II - Por Luiz Felipe Pondé
$119.00
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"Pondé, muito obrigada! Eu posso dizer que este curso é muito estimulante a mente e a alma. Já havia lido as obras citadas anteriormente, exceto Bernanos, que tive o prazer de conhecer através de seu curso. Já estou lendo Sob o Sol de Satã. Foi um prazer!"
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"Professor Ponde, muito obrigada! Me sinto alimentada, ao mesmo tempo angustiada! Acho ser esse seu propósito! Nada é fácil de entender! Nada é fácil de engolir! Digerir! Fiquei “torcida” por suas aulas! Muito obrigada por isso também! Gostaria de continuar com esse tema, entre outros! Um abraço.""